Ontem foi realizado treinamento em esporotricose pela Ana Conceição - enfermeira da Divisão de Atenção e Programas de Saúde - CAP 5.3), Cristiane - Gerência de Área Técnica das Doenças Dermatológicas da SMS RIO e Liliane enfermeira da Gerência de Doenças Dermatológicas.
O treinamento foi para os ACS e AVS com intuito de atualizá-los sobre a doença. A esporotricose é uma doença causada por um fungo chamado Sporothrix schenckii, tem alta transmissão pelos animais, sobretudo por gatos que são mais suscetíveis ao fungo, mas também pode ser transmitida por cascas de árvore, palhas, espinhos. Comumente, aparecem lesões que começam com um pequeno caroço vermelho evoluindo para uma ferida. Em geral, de 7 a 30 dias após o acidente aparece os sintomas, mas pode perdurar até 6 meses após a infecção. A doença não é transmitida de uma humano para outro, somente de um animal para o humano. Os gatos infectados possuem uma alta concentração de fungos na forma infectante, mas como nós, também são vítimas da doença. Orientamos que, os gatos fiquem em suas residências e sejam castrados, pois assim diminuirá a saída do domicílio evitando assim a contaminação.
Existem 4 tipos de apresentação da doença:
- Cutâneo localizada: Formação de ínguas, nódulos avermelhados que podem aparecer nos olhos e na boca.
- Cutâneo linfática: Caracterizada por nódulos que podem ferir e que depois formam um cordão duro que atinge os gânglios através dos vasos linfáticos. Também ocorrem ínguas.
- Cutâneo disseminada: Os nódulos se disseminam pela pele. É mais frequente em imunodeprimidos.
- Extracutâneas: Pode afetar como ossos, testículos, pulmões, articulações e o sistema nervoso e os sintomas dependem da área afeta, sendo similares ao de uma tuberculose quando afetam os pulmões e a similar a uma artrite infecciosa quando afetam ossos e articulações. Costumam estar associadas a febre, náusea e perda de peso.
Em caso de dúvidas ou denúncias, ligar para a Central 1746.
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