sexta-feira, 24 de julho de 2015
Semana que vem, de 27 a 31 de julho, é a semana mundial contra as hepatites virais. Por conta disto, temos uma postagem recheada de informações importantes para quem deseja entender melhor sobre a doença hepatite B, suas causas, as formas de transmissão e meios de prevenção.
Hepatite B é uma doença mais comum do que se imagina. Durante a semana que vem, em todas as unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde/antigos postos de saúde) haverá vacinação para todos que ainda não tomaram as 3 doses da vacina, até 49 anos. Faremos também a testagem rápida e o resultado fica pronto em minutos. Faça parte dessa campanha, vacine-se, teste-se e compartilhe.
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Convite para vacinação e testagem contra hepatites virais
domingo, 12 de julho de 2015
Comunicado Importante Sobre a Caxumba
A caxumba é uma doença infecciosa, de evolução benigna, que, na maior parte das vezes, se manifesta na infância, nos períodos de inverno e início de primavera. É transmitida de pessoa a pessoa, pelo contato com as secreções respiratórias (gotículas de saliva ou secreções nasais devido a espirros e tosses). Por isso, é importante manter os calendários de vacinação das crianças sempre em dia e orientá-las sobre os cuidados adequados de higiene, como lavar sempre as mãos e não compartilhar copos, talheres, etc.
Trata-se de uma doença endêmica no país. No município do Rio de Janeiro, assim como em diversos outros municípios brasileiros, há registro de surtos em estabelecimentos fechados, como em escolas, clubes, etc. A caxumba não é doença de notificação compulsória individual. Os casos só são notificados quando se configurar um aglomerado – ou seja, dois ou mais casos – para que sejam imediatamente adotadas as medidas de controle.
A vacina contra a caxumba faz parte do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde e é aplicada nas crianças em duas doses: aos 12 meses de vida (Tríplice Viral) e aos 15 meses (Tetra Viral). São necessárias as duas doses para a imunização completa. Em caso de dúvida se a criança deixou de tomar alguma das vacinas, o responsável deve buscar orientação em uma unidade de Atenção Primária (clínicas da família ou centros municipais de saúde), levando a caderneta de vacinação. Se necessário, a situação vacinal da criança será regularizada com as doses que não tiverem sido aplicadas na época indicada. Para notificações de surto, procurar o serviço de saúde mais próximo.
Trata-se de uma doença endêmica no país. No município do Rio de Janeiro, assim como em diversos outros municípios brasileiros, há registro de surtos em estabelecimentos fechados, como em escolas, clubes, etc. A caxumba não é doença de notificação compulsória individual. Os casos só são notificados quando se configurar um aglomerado – ou seja, dois ou mais casos – para que sejam imediatamente adotadas as medidas de controle.
A vacina contra a caxumba faz parte do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde e é aplicada nas crianças em duas doses: aos 12 meses de vida (Tríplice Viral) e aos 15 meses (Tetra Viral). São necessárias as duas doses para a imunização completa. Em caso de dúvida se a criança deixou de tomar alguma das vacinas, o responsável deve buscar orientação em uma unidade de Atenção Primária (clínicas da família ou centros municipais de saúde), levando a caderneta de vacinação. Se necessário, a situação vacinal da criança será regularizada com as doses que não tiverem sido aplicadas na época indicada. Para notificações de surto, procurar o serviço de saúde mais próximo.
OBSERVAÇÕES
* Não existem drogas específicas contra a caxumba. A doença é autolimitada e o tratamento é sintomático com analgésicos, antitérmicos. O doente deve permanecer em repouso enquanto durar a infecção.
* Não se automedique, nem medique a criança antes de consultar um médico e ter o diagnóstico de certeza de caxumba, doença também conhecida como parotidite infecciosa ou papeira;
* Mantenha o doente em repouso até que tenham desaparecido os sintomas;
* Ofereça-lhe alimentos líquidos ou pastosos, que são mais fáceis de engolir;
* Lembre-se: adultos que não foram vacinados ou não tiveram a doença podem ser infectados pelo vírus da caxumba e por isso devem ser vacinados;
* Atenção mulheres que nunca tiveram caxumba, nem tomaram a vacina: procurem um posto para serem vacinadas antes de engravidar. Na gestação, a doença pode provocar abortamento.
quarta-feira, 8 de julho de 2015
CIGARRO: RISCOS REAIS E BENEFÍCIOS DE PARAR
Quer parar de fumar? Participe do Nosso Grupo de Tabagismo. Faça a entrevista nos dias 14/07 e 16/07 às 10 horas ou 14 horas, e nós o convocaremos para o novo grupo.
Depois desta avaliação escolheremos o melhor tipo de tratamento, seja ele por reposição de nicotina (chicletes, pastilhas ou adesivos) e/ou com a introdução de medicação antidepressiva (Bupropiona) para auxiliar no abandono à nicotina.
Riscos reais e benefícios de se parar de fumar.
Daniel Deheinzelin, médico, livre-docente em Pneumologia pelo Departamento de Cardio-Pneumologia da Faculdade de Medicina da USP, é membro do corpo clínico do Hospital Sirio-Libanês de São Paulo (SP)
Quer parar de fumar? Participe do Nosso Grupo de Tabagismo. Faça a entrevista nos dias 14/07 e 16/07 às 10 horas ou 14 horas, e nós o convocaremos para o novo grupo.
Depois desta avaliação escolheremos o melhor tipo de tratamento, seja ele por reposição de nicotina (chicletes, pastilhas ou adesivos) e/ou com a introdução de medicação antidepressiva (Bupropiona) para auxiliar no abandono à nicotina.
Riscos reais e benefícios de se parar de fumar.
Daniel Deheinzelin, médico, livre-docente em Pneumologia pelo Departamento de Cardio-Pneumologia da Faculdade de Medicina da USP, é membro do corpo clínico do Hospital Sirio-Libanês de São Paulo (SP)
Que o cigarro faz mal, já se sabe há muito tempo. No entanto, os riscos associados ao cigarro sempre foram estimados com base, por exemplo, no fato de o câncer de pulmão ser muito mais frequente em fumantes. As estimativas de risco não levavam em conta a melhora do tratamento das doenças cardiovasculares nos últimos anos. Mais importante, essas previsões não permitiam medir o impacto de parar de fumar.
Para avaliar de fato os riscos relacionados ao cigarro e verificar o impacto de parar de fumar, Jha e colaboradores seguiram mais de 200.000 homens e mulheres com mais de 25 anos, entre 1997 e 2006, nos Estados Unidos. Relacionando os dados de tabagismo com os da mortalidade e as causas de morte verificadas nesse período, esses pesquisadores encontraram os dados abaixo:
1) Fumantes entre 25 e 79 anos de idade morrem três vezes mais do que os não fumantes, independentemente da causa;
2) Para certas doenças, esse número é ainda maior: mulheres fumantes têm 17 vezes mais probabilidade de morrer de câncer de pulmão do que as não fumantes; os homens, 14 vezes mais;
3) Homens e mulheres correm risco nove vezes maior de morrer de doenças respiratórias, quando fumam;
4) Mesmo com a melhora do tratamento das doenças cardiovasculares, que levou à diminuição da mortalidade global por essas doenças, fumantes morrem três vezes mais do coração do que os não fumantes;
5) Os pesquisadores verificaram que, na população americana, a probabilidade de uma mulher não fumante chegar aos 80 anos foi de 70%, enquanto uma mulher fumante tinha somente 38% de chance de chegar a essa idade. Para homens, a chance foi de 61% para não fumantes e somente 26% para os fumantes;
6) Isso significa que mulheres fumantes viveram cerca de 11 anos menos do que as não fumantes; e homens, cerca de 12 anos menos. Sessenta por cento desse número maior de mortes deveu-se a doenças sabidamente associadas ao cigarro. Como essas doenças pioram muito a qualidade de vida, o fumante não só vive menos, como vive pior.
O desenho do estudo e o tamanho da população estudada permitiram ainda verificar o impacto de parar de fumar. Os dados obtidos foram os seguintes:
1) Fumantes que pararam entre 25 e 34 anos (em média aos 29 anos) tiveram suas curvas de sobrevida muito semelhantes às dos não fumantes. Isso significa que os que pararam de fumar ganharam cerca de dez anos de vida comparados aos que não o fizeram;
2) Os que pararam de fumar entre os 35 e os 44 anos ganharam nove anos comparados aos que continuaram fumando;
3) Juntos, esses dados significam que parar de fumar perto dos 39 anos de idade reduz o risco excessivo de morrer por qualquer causa, em cerca de 90%. O que não quer dizer que seja seguro fumar até os 40 anos de idade, uma vez que 20% dos que fumaram até os 40 anos morreram mais cedo do que os não fumantes;
4) As vantagens de parar de fumar não se restringem aos indivíduos com menos de 40 anos de idade. Parar de fumar entre 45 e 54 anos de idade representa um ganho médio de seis anos de vida e, entre 55 e 64 anos, um ganho de quatro anos de vida.
Além desses dados inéditos, esse estudo também confirma que mulheres que fumam tanto quanto os homens morrem na mesma proporção ou até mais. cedo do que eles. Considerando que cerca de 30 milhões de jovens começam a fumar todos os anos no mundo inteiro e que a maioria não vai parar, pode-se estimar que o cigarro vai matar um bilhão de pessoas no século 21.
Referência
* Jha P, Ramasundarahettige C, Landsman V, Rostron B, Thun M, Anderson RN, McAfee T, Peto R. 21st-century hazards of smoking and benefits of cessation in the United States. N Engl J Med. 2013 Jan 24;368(4):341-50.
Respeitosamente,
Maycon Antônio de Medeiros Lordeiro
Blogueiro e Responsável pelas Redes Sociais e suas postagens
sexta-feira, 3 de julho de 2015
AVALIAÇÃO DO DIABÉTICO
Foram realizados em nossos pacientes diagnosticados com diabetes mellitus fundoscopia, avaliação do pé diabético e avaliação odontológica, pela Drª Roberta Brandão, a Enfermeira da Equipe Ribeiro Couto e pela Equipe de Saúde Bucal, respectivamente. Veja mais sobre a importância dessas avaliações:
Em que consiste o exame de fundo de olho?
O exame de fundo de olho (fundoscopia ou oftalmoscopia) consiste em examinar as artérias, veias e nervos da retina através dos meios transparentes do olho (salvo em caso de patologias) que se interpõem entre o médico e aretina. A retina localiza-se na parte posterior do globo ocular e tem como função transformar o estímulo luminoso em estímulo nervoso que permite a visão. Além de propiciar um diagnóstico local, o exame da retina permite avaliar alguns aspectos da saúde do indivíduo de uma maneira geral, concentrando-se especialmente no nervo óptico, nos vasos retinianos e na sua região central, denominada mácula. O exame de fundo de olho é a melhor forma de analisar o estado de nossos vasos sanguíneos sem utilizar um método invasivo.
As principais doenças que podem ser diagnosticadas ou acompanhadas por meio do exame de fundo de olho são:
- Doenças oculares ou sistêmicas dos recém-nascidos.
- Glaucoma.
- Degeneração macular relacionada ao envelhecimento.
- Hipertensão e hemorragia intracranianas.
Avaliação do Pé Diabético
O diabetes mellitus (DM) é considerado uma das doenças que mais afetam o homem contemporâneo e que acomete populações de todo o mundo, independente de seu nível de desenvolvimento econômico e social. Requer educação permanente e estímulo ao autocuidado para a prevenção de complicações agudas e redução dos riscos de complicações em longo prazo. As complicações com os pés representam a maior causa de amputação não traumática das extremidades inferiores no mundo, sendo que 85% delas são precedidas de uma ulceração. Os fatores de risco para o desenvolvimento de úlcera no pé são neuropatia, doença vascular periférica e deformidades. A identificação precoce do ”pé em risco” torna-se fundamental para a adoção de medidas de autocuidado que podem mudar o seu prognóstico.
Avaliação Odontológica
Dentre as principais manifestações bucais dos pacientes diabéticos não controlados estão a xerostomia (boca seca), glossodinia (síndrome da ardência bucal), distúrbios de gustação e doença periodontal. É comum a 4 modificação da flora bucal com tendência a candidíase oral e queilite angular 8 . Especialmente em crianças, a doença está associada à perda de cálcio pelo organismo, podendo levar a descalcificação óssea alveolar e hipoplasia de esmalte. Alterações menos freqüentes são a tumefação da glândula parótida, aftas recidivantes e focos de infecções 7 . Os tecidos periodontais são as estruturas bucais mais afetadas pelo DM, sendo que a doença periodontal é considerada pela OMS como a sexta complicação crônica do distúrbio metabólico
Segue fotos:
Respeitosamente,
Maycon Antônio de Medeiros Lordeiro
Blogueiro e Responsável pelas Redes Sociais e suas postagens
quarta-feira, 1 de julho de 2015
RAP DA SAÚDE - Curso de Formação de Jovens Promotores de Saúde
Hoje foi um dia muito importante onde estivemos na CF Dr. José Antônio Ciraudo (agradecemos a excelente recepção da gerente Giselle Vasconcellos e seus funcionários), e foi proposto as futuras as atividades aos multiplicadores, dinamizadores e os interlocutores (Supervisores da Unidade), e suas respectivas funções. Que propagarão ações coletivas e/ou individuais de promoção e prevenção da saúde.Houve dinâmica de grupo, apresentação entre os colegas e as separações dos grupos entre as unidades polos do RAP da Saúde (interlocutores, dinamizadores e seus multiplicadores).
Contamos com o apoio da CAP 5.3, e das Unidades de Atenção Primária que nos enviou seus interlocutores.
O Auxiliar Administrativo Bruno Alono foi intitulado como interlocutor (supervisor) do RAP da Saúde da CF Lourenço de Mello
Segue fotos:
RESPONSÁVEIS - CAP 5.3
INTERLOCUTORES (SUPERVISÃO)
DINAMIZADORES
MULTIPLICADORES
(DEBATENDO OS ASSUNTOS)
#ORGULHOSUS #TODOS
DEBATE SOBRE OS ASSUNTOS PROPOSTOS
Respeitosamente,
Maycon Antônio de Medeiros Lordeiro
Blogueiro e Responsável pelas Redes Sociais e suas postagens.