Foram realizados em nossos pacientes diagnosticados com diabetes mellitus fundoscopia, avaliação do pé diabético e avaliação odontológica, pela Drª Roberta Brandão, a Enfermeira da Equipe Ribeiro Couto e pela Equipe de Saúde Bucal, respectivamente. Veja mais sobre a importância dessas avaliações:
Em que consiste o exame de fundo de olho?
O exame de fundo de olho (fundoscopia ou oftalmoscopia) consiste em examinar as artérias, veias e nervos da retina através dos meios transparentes do olho (salvo em caso de patologias) que se interpõem entre o médico e aretina. A retina localiza-se na parte posterior do globo ocular e tem como função transformar o estímulo luminoso em estímulo nervoso que permite a visão. Além de propiciar um diagnóstico local, o exame da retina permite avaliar alguns aspectos da saúde do indivíduo de uma maneira geral, concentrando-se especialmente no nervo óptico, nos vasos retinianos e na sua região central, denominada mácula. O exame de fundo de olho é a melhor forma de analisar o estado de nossos vasos sanguíneos sem utilizar um método invasivo.
As principais doenças que podem ser diagnosticadas ou acompanhadas por meio do exame de fundo de olho são:
- Doenças oculares ou sistêmicas dos recém-nascidos.
- Glaucoma.
- Degeneração macular relacionada ao envelhecimento.
- Hipertensão e hemorragia intracranianas.
Avaliação do Pé Diabético
O diabetes mellitus (DM) é considerado uma das doenças que mais afetam o homem contemporâneo e que acomete populações de todo o mundo, independente de seu nível de desenvolvimento econômico e social. Requer educação permanente e estímulo ao autocuidado para a prevenção de complicações agudas e redução dos riscos de complicações em longo prazo. As complicações com os pés representam a maior causa de amputação não traumática das extremidades inferiores no mundo, sendo que 85% delas são precedidas de uma ulceração. Os fatores de risco para o desenvolvimento de úlcera no pé são neuropatia, doença vascular periférica e deformidades. A identificação precoce do ”pé em risco” torna-se fundamental para a adoção de medidas de autocuidado que podem mudar o seu prognóstico.
Avaliação Odontológica
Dentre as principais manifestações bucais dos pacientes diabéticos não controlados estão a xerostomia (boca seca), glossodinia (síndrome da ardência bucal), distúrbios de gustação e doença periodontal. É comum a 4 modificação da flora bucal com tendência a candidíase oral e queilite angular 8 . Especialmente em crianças, a doença está associada à perda de cálcio pelo organismo, podendo levar a descalcificação óssea alveolar e hipoplasia de esmalte. Alterações menos freqüentes são a tumefação da glândula parótida, aftas recidivantes e focos de infecções 7 . Os tecidos periodontais são as estruturas bucais mais afetadas pelo DM, sendo que a doença periodontal é considerada pela OMS como a sexta complicação crônica do distúrbio metabólico
Segue fotos:
Respeitosamente,
Maycon Antônio de Medeiros Lordeiro
Blogueiro e Responsável pelas Redes Sociais e suas postagens
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