terça-feira, 17 de janeiro de 2017

17/01/2017 - Vamos falar sobre amamentação?


Recomenda-se que a criança seja amamentada na hora que quiser e quantas vezes quiser. É o que se chama de amamentação em livre demanda. Nos primeiros meses, é normal que a criança mame com frequência e sem horários regulares. Em geral, um bebê em aleitamento materno exclusivo mama de oito a 12 vezes ao dia. Com o tempo, a tendência é a criança estabelecer os horários regulares das mamadas.

O aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança e constitui a mais sensível, econômica e efi caz intervenção para redução da morbimortalidade infantil. A alimentação constitui um dos aspectos mais importantes para a saúde da criança, principalmente nos primeiros anos de vida. As necessidades calóricas por kg de peso corporal nesse período são 2 a 3 vezes maiores que no adulto. 


No primeiro ano de vida. 40% dessas calorias são usadas para suprir as demandas do processo de crescimento e desenvolvimento. Nos países em desenvolvimento, onde a prevalência da desnutrição energético-protéica é elevada, o enfoque do problema alimentar deve ser altamente prioritário. Dentro desta abordagem, a criança pequena, devido a sua alta velocidade de crescimento, constitui um dos grupos mais vulneráveis aos erros e deficiências de alimentação, sobretudo durante o período do desmame e na vigência de processos infecciosos.

TIPOS DE ALEITAMENTO MATERNO (OMS)
 





A importância do aleitamento materno:

Esses são alguns dos benefícios da amamentação para o bebê e para mãe: evita mortes infantis, doenças diarréicas, infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, de hipertensão, colesterol alto e diabetes, reduz a chance de obesidade, proporciona uma melhor nutrição, tem efeito positivo na inteligência, ajuda no desenvolvimento da cavidade bucal, proteção contra câncer de mama, evita nova gravidez, menores custos financeiros, promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho e etc.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado até os dois anos ou mais. Não há vantagens em se iniciar os alimentos complementares antes dos seis meses, podendo, inclusive, haver prejuízos à saúde da criança, pois a introdução precoce de outros alimentos está associada a:
 Maior número de episódios de diarréia; Risco de desnutrição se os alimentos introduzidos forem nutricionalmente inferiores ao leite materno, como, por exemplo, quando os alimentos são muito diluídos; Menor absorção de nutrientes importantes do leite materno, como o ferro e o zinco;

No segundo ano de vida, o leite materno continua sendo importante fonte de nutrientes. Estima-se que dois copos (500ml) de leite materno no segundo ano de vida fornecem 95% das necessidades de vitamina C, 45% das de vitamina A, 38% das de proteína e 31% do total de energia. Além disso, o leite materno continua protegendo contra doenças infecciosas. Uma análise de estudos realizados em três continentes concluiu que quando as crianças não eram amamentadas no segundo ano de vida elas tinham uma chance quase duas vezes maior de morrer por doença infecciosa quando comparadas com crianças amamentadas.
 
Acesse o Manual SAÚDE DA CRIANÇA: Nutrição Infantil Aleitamento Materno e Alimentação Complementar

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